Bombeiros
Voluntários
Pinhelenses
Menu
História
Considera-se como data da fundação da “Associação Humanitária Sociedade de Beneficência Bombeiros Voluntários de Pinhel”, o Alvará emitido em 18 de Outubro de 1906, pelo então Governador Civil da Guarda, Nicolau d’ Albuquerque Vilhena, Capitão d’ artilharia e Governador Civil:
ALVARÁ

“Nicolau d’ Albuquerque Vilhena, capitão d’ artilharia e Governador Civil do Distrito da Guarda:
Atendendo ao que me representaram os sócios da – Associação Humanitária de Beneficência Bombeiros Voluntários Pinhelenses – pedindo a aprovação para os estatutos porque pretende reger-se a referida Associação, que tem a sua sede na cidade de Pinhel.
Usando da faculdade que me confere o artigo 252, nº8 do Código Administrativo e conformando-me com o parecer da Comissão Distrital.
Aprovo os mencionados estatutos pela forma porque se acham organizados e constam de 72 artigos, escritos em 14 meias folhas de papel selado, numeradas e rubricadas pelo oficial d’ este Governo Civil, servindo de Secretário-geral, Alfredo Máximo d’ Andrade. Não paga direitos de mercê nem selo por não os dever.
Pagou 1000 réis para os hospitais alienados, (decreto de 4 Julho de 1989) e 1000 réis d’ emolumentos devidos a esta secretaria.
Dado e selado no Governo Civil da Guarda, ao 18 de Outubro de 1906”.


A movimentação com vista à efetiva fundação teve como matriz a primeira reunião da Assembleia Geral da Associação para aprovação dos estatutos e eleição dos Corpos Gerentes em 8 de janeiro de 1906. Esta é, efetivamente, a data da fundação da Associação. A posse viria a ocorrer em 4 de Fevereiro, desse mesmo ano e a instalação definitiva a 28 de Outubro de 1906.
À citada primeira reunião, efetuada no teatro municipal de S. Luis, em Pinhel, estiveram presente 39 pessoas, representando todas as camadas sociais da terra. No entanto, é notória a predominância dos nomes sonantes da sociedade pinhelense de então.
“ E, Então, um grupo de devotados pinhelenses, possuídos da maior abnegação e do maior bairrismo, contando-se entre eles o Senhor Dr. Simão José, advogado e o Senhor José Carneiro Gusmão, proprietário… Pois foram esses e outros pinhelenses que arrastando com as maiores dificuldades financeiras e outros contratempos, que se abalamçaram de alma e coração a recorrer à subscrição publica para a aquisição de mais uma bomba manual, alguns metros de mangueira de lona, uma escada de ganchos e quatro escadas e equipamentos para o pessoal” segundo texto manuscrito da autoria do Comandante José Ferreira.
“ Até aquela data – 1906 – existia apenas, para o serviço de incêndios em Pinhel, uma velha bomba braçal de caldeira, com uma velha mangueira de sola, pesada que nem chumbo, pois eram precisos mais de um dúzia de homens para estender e pôr em condições para ser utilizada e que depois era preciso segurar porque o homem que estivesse manobrando a respetiva agulheta não aguentava só “, segundo o referido José Ferreira, um dos bombeiros fundadores.